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Na TV, Gloria Pires dá vida à sofrida e guerreira Lola na novela Éramos Seis, da TV Globo – que tem lhe trazido lembranças especialíssimas de um passado distante ao lado de seus pais –, a atriz é puro êxtase fora da telinha. E fala abertamente do orgulho que sente pelas mulheres decididas e cheias de personalidade que as filhas Cleo e Antonia se tornaram.
Também mãe de Ana e Bento, ela garante: dará sempre todo apoio aos quatro rebentos. Isso independe do que resolverem ser profissionalmente ou fazer de suas vidas.
Os haters costumam pegar muito pesado com a Cleo nas redes sociais. Como você lida com isso sendo mãe?Eu acho a atitude dela perfeita. A Cleo tem que ser feliz. Acho que todo mundo precisa se encontrar. Eu nunca tive a expectativa de o que meus filhos iriam ser, porque é tão difícil acharmos o caminho próprio. Eu a aplaudo, assim como a Antonia, a Ana e o Bento no que escolherem ser profissionalmente e na vida que decidirem ter. Apoio total a todos eles!
Como é sua relação com a costura, atividade da Lola?
Eu tenho a maior ligação com a costura, porque minha mãe fazia coisas para mim e minha irmã. O tempo inteiro em que ela estava na máquina de costura, eu estava junto. Isso me traz muitas lembranças, e eu adoro!
Eu sei fazer bordado e aprendi a fazer tricô para a novela, o que também é uma delícia e já virou um vício. É difícil, mas depois que você pega é uma loucura. Não quer largar mais.
Você mencionou o impacto que a compra da casa tem no dia a dia da família da Lola. Você ou seus pais tiveram essa dificuldade no início da vida, de comprar uma casa e tentar manter uma vida estável?
Eu sou filha de ator [o humorista Antônio Carlos Pires, falecido em 200]. Artista, agora, está muito melhor. Por exemplo, temos a Interart Brasil, uma associação de gestão coletiva dos artistas do audiovisual. Isso não existia.
O artista, antigamente, nem sequer podia assinar a carteira como tal. Era como comerciário ou como prostituta. Não tínhamos nossa profissão regulamentada e nem reconhecida. Então, eu e minha família tivemos uma vida difícil, sim. Muito difícil. Mas sempre com um olhar para a metade cheia da garrafa. Uma maneira de ver a vida com positividade, com fé… Não só ver, mas fazer! Suar a camisa e ir em busca do objetivo. Minha família sempre foi assim.
Eu identifico isso na Lola. Com todas as dificuldades que a família dela passa, a incompreensão do marido, a frustração dele quando não é reconhecido pelo patrão… A maneira dela de lidar com esses assuntos é um comportamento que eu via na minha casa. A Lola tem essa coisa positiva, de olhar para o futuro e buscar uma solução
Na TV, Gloria Pires dá vida à sofrida e guerreira Lola na novela Éramos Seis, da TV Globo – que tem lhe trazido lembranças especialíssimas de um passado distante ao lado de seus pais –, a atriz é puro êxtase fora da telinha. E fala abertamente do orgulho que sente pelas mulheres decididas e cheias de personalidade que as filhas Cleo e Antonia se tornaram.
Também mãe de Ana e Bento, ela garante: dará sempre todo apoio aos quatro rebentos. Isso independe do que resolverem ser profissionalmente ou fazer de suas vidas.
Como é sua relação com a costura, atividade da Lola?
Eu tenho a maior ligação com a costura, porque minha mãe fazia coisas para mim e minha irmã. O tempo inteiro em que ela estava na máquina de costura, eu estava junto. Isso me traz muitas lembranças, e eu adoro!
Eu sei fazer bordado e aprendi a fazer tricô para a novela, o que também é uma delícia e já virou um vício. É difícil, mas depois que você pega é uma loucura. Não quer largar mais.
Você mencionou o impacto que a compra da casa tem no dia a dia da família da Lola. Você ou seus pais tiveram essa dificuldade no início da vida, de comprar uma casa e tentar manter uma vida estável?
Eu sou filha de ator [o humorista Antônio Carlos Pires, falecido em 200]. Artista, agora, está muito melhor. Por exemplo, temos a Interart Brasil, uma associação de gestão coletiva dos artistas do audiovisual. Isso não existia.
O artista, antigamente, nem sequer podia assinar a carteira como tal. Era como comerciário ou como prostituta. Não tínhamos nossa profissão regulamentada e nem reconhecida. Então, eu e minha família tivemos uma vida difícil, sim. Muito difícil. Mas sempre com um olhar para a metade cheia da garrafa. Uma maneira de ver a vida com positividade, com fé… Não só ver, mas fazer! Suar a camisa e ir em busca do objetivo. Minha família sempre foi assim.
Eu identifico isso na Lola. Com todas as dificuldades que a família dela passa, a incompreensão do marido, a frustração dele quando não é reconhecido pelo patrão… A maneira dela de lidar com esses assuntos é um comportamento que eu via na minha casa. A Lola tem essa coisa positiva, de olhar para o futuro e buscar uma solução
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